segunda-feira

FATIMA FELGUEIRAS "A GRANDE"

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É sempre de admirar e sublinhar, divulgando, os expedientes das figuras publicas da nossa praça.
Este termo tão amiude utilizado, para mim, reflete o estado da nossa sociedadezinha de uma forma sublime e atroz. esta merda é mesmo só peixeiros/as, vendedores de frutas e hortaliças, etc. (sem querer ofender quem, realmente, labuta diáriamente nas praças deste país...).

Não é que esta galdéria socialista de Felgueiras, ao se candidatar como "independente", é lhe dada, por nós (povo português), imunidade total e absoluta e, desta forma, pode voltar a pisar a "lixeira" em que se tornou este país, fazer campanha e, sem sequer esperar os resultados das eleições, ver a noite eleitoral na SIC Noticias, com uma caipirinha na mão, numa qualquer praia tropical sita no país irmão, arriscando-se a ganhar as eleições e desta forma poder voltar a passear-se por Portugal, impunemente, durante mais 4 anos....




Caso perca as eleições...

Paciência...

Nada como gozar dos "rendimentos" e da reforma (aposto que não perdeu direito a ela) num pais tropical, rodeada de negões "bem abonados", com o grelo bem assadinho ao sol...

Já nem me sinto indignado com estas coisas, começo a tomar apontamentos para, caso tenha oportunidade, despertar para a causa publica e assumir o meu lado politico...






A Agência LUSA dá a noticia:


A possibilidade de Fátima Felgueiras se candidatar à Câmara de Felgueiras e fazer campanha eleitoral em Portugal sem ser detida está a ser estudada por vários juristas, disse hoje à agência Lusa fonte próxima da autarca.

A fonte salientou que a hipótese está a ser analisada ao abrigo da lei eleitoral, que impede a prisão preventiva de candidatos.

"O assunto está em estudo", afirmou, adiantando que não há uma conclusão definitiva sobre a possibilidade de a autarca não ser detida por estar em campanha eleitoral.

Com base na Lei, Fátima Felgueiras regressaria do Brasil, para onde se ausentou a 06 de Maio de 2003 para escapar à prisão preventiva que lhe foi determinada pelo Tribunal da Relação de Guimarães.

A hipótese de a autarca se recandidatar ao cargo começou a ser debatida localmente, numa reunião realizada a 20 de Maio em Felgueiras, por um grupo de apoiantes, liderados pelo ex-marido, o advogado Sousa Oliveira e pelo militante do PS/local Horácio reis.

Depois disso, o grupo de apoiantes, que se auto-intitula de «terceira via», desdobrou-se em contactos para tentar angariar apoios políticos e financeiros, e deslocou-se ao Rio de Janeiro para falar directamente com Fátima Felgueiras.

Segundo a mesma fonte, a Lei Eleitoral diz que "nenhum candidato pode ser sujeito a prisão preventiva, a não ser em caso de flagrante delito, por crime doloso a que corresponda pena de prisão cujo limite máximo seja superior a três anos".

Acrescenta, noutro ponto, que "movido procedimento criminal contra algum candidato e indiciados estes definitivamente por despacho de pronúncia ou equivalente, o processo só pode prosseguir após a proclamação dos resultados das eleições".

Apesar do teor da Lei Eleitoral, os juristas afectos à «terceira via» estão a estudar se ela se aplica a Fátima Felgueiras, dado que a prisão preventiva lhe foi aplicada em Maio de 2003, e não em plena campanha eleitoral.

Se a lei vigorar, caso regresse, em período eleitoral, a Portugal, terá que voltar ao Brasil antes do seu termo para não ser detida.

Apesar disso, corre sempre o risco de ser detida, cabendo depois ao Tribunal a tarefa de interpretar a lei em vigor, ou seja, poderá passar a campanha eleitoral na prisão, a aguardar um acórdão judicial.

Se este lhe fosse desfavorável ficaria presa, pelo menos, até ao final do julgamento.

Os mesmos peritos em matéria jurídica estudam, também, as implicações da sua candidatura na realização do julgamento, que está marcado para 11 de Outubro, data que deverá coincidir com a campanha autárquica.

Em Felgueiras, o PS vai candidatar José Campos, o PSD avança com o médico Caldas Afonso e o PP com Octávio Pereira.

A candidatura de Fátima Felgueiras dividiria o eleitorado socialista, aumentando as possibilidades de vitória do PSD.

Os defensores da ideia julgam que Fátima Felgueiras iria colher apoio maioritário - em forma de protesto - do eleitorado local, o que serviria para "dar uma lição ao PS", e sobretudo aos seus órgãos nacionais e distritais, os quais - afirmam - "abandonaram cobardemente a autarca à sua sorte, depois do que ela fez pelo concelho e pelo partido".

LM.

Lusa









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